24/04/2011

O Poder das Palavras



Este vídeo formatado pela HSM Management emerge uma coletânea de frases inspiradoras.

Vale a pena assistir!

22/04/2011

O Significado da Palavra Gestão

Muitos administradores usam a palavra gestão como sinônimo de administração.

Mas existe um grupo de brasileiros que recusa a usar o termo administração, e usam invariavelmente o termo Gestão.

Gestão vem de Gesto, Gesticulação.

Gestores eram aqueles que gesticulavam, que apontavam com o dedo indicador onde o carregamento de alimentos deveria ser deixado ou estocado.

Ou apontam quem deveria fazer uma tarefa.

"Coloque este fardo aqui." "Você, venha aqui."

Gestores ainda usam termos como

"indicadores" de produção,

"apontar" uma solução,

"apontamentos" de uma reunião, remanescentes da época em que administrar era basicamente apontar com o indicador a direção a seguir.

Isto não é Administração do Século XXI, isto é gestão do Século XVI.

Quem usa o termo Gestão está 500 anos atrasado.

Administrar não é mais mandar, dirigir os estoques para serem colocados aqui e ali, não dirigimos, não somos mais dirigentes nem diretores.

Somos criadores de sistemas, adoramos empresas que andam sozinhas, delegamos, treinamos, damos poder a nossos colegas contratados.

Gestores querem gesticular sobre tudo. Dão ordens, dão murros na mesa, gritam para subordinados que não cumprem as ordens, é o estilo Comand and Control da direita e das organizações militares.

Se você usa ainda o termo Gestão, cuidado.

Você está mostrando para todo mundo que acredita que administrar é dar ordens para subordinados.

22/02/2011

O antropoceno: uma nova era geológica


As crises clássicas conhecidas, como por exemplo a de 1929, afetaram profundamente todas as sociedades. A crise atual é mais radical, pois está atacando o nosso modus essendi: as bases da vida e de nossa civilização. Antes, dava-se por descontado que a Terra estava aí, intacta e com recursos inesgotáveis. Agora não podemos mais contar com a Terra sã e abundante em recursos. Ela é finita, degradada e com febre não suportando mais um projeto infinito de progresso.

A presente crise desnuda a enganosa compreensão dominante da história, da natureza e da Terra. Ela colocava o ser humano fora e acima da natureza com a excepcionalidade de sua missão, a de dominá-la. Perdemos a noção de todos os povos originários de que pertencemos à natureza. Hoje diríamos, somos  parte do sistema solar, de nossa galáxia que, por sua vez, é parte do universo. Todos surgimos ao longo  de um imenso processo evolucionário. Tudo é alimentado pela energia de fundo e pelas quatro interações que sempre atuam juntas: a gravitacional, a eletromagnética e a nuclear fraca e forte. A vida e a consciência são emergências desse processo. Nós humanos, representamos a parte consciente e inteligente  da Via-Láctea e da própria Terra, com a missão, não de dominá-la mas  de cuidar dela para manter as condições ecológicas que nos permitem levar avante nossa vida e a civilização.

Ora, estas condições estão sendo minadas pelo atual processo produtivista e consumista. Já não se trata de salvar nosso bem estar, mas a vida humana e a civilização. Se não moderarmos nossa voracidade e não entrarmos em sinergia com a natureza dificilmente sairemos da atual situação. Ou substituímos estas premissas equivocadas por melhores ou corremos o risco de nos autodestruir.A consciência do risco não é  ainda coletiva.

Importa reconhecer um dado do processo evolucionário que nos perturba: junto com grande harmonia, coexiste também extrema violência A Terra mesma no seu percurso de 4,5 bilhões de anos, passou por várias devastações. Em algumas delas perdeu quase 90% de seu capital biótico. Mas a vida sempre se manteve e se refez com renovado vigor.

A última grande dizimação, um verdadeiro Armagedon ambiental, ocorreu há 67 milhões de anos, quando no Caribe, próximo a Yucatán  no México, caiu um meteoro de quase 10 km de extensão. Produziu um tsunami com ondas do tamanho de altos edifícios. Ocasionou um tremor que afetou todo o planeta, ativando a maioria dos vulcões.  Uma imensa nuvem de poeira e de gases foi ejetada ao céu, alterando, por dezenas de anos, todo o clima da Terra. Os dinossauros que por mais de cem milhões de anos reinavam, soberanos, por sobre toda a Terra, desapareceram totalmente. Chegava ao fim  a Era Mesozóica, dos répteis e começava a Era Cenozóica, dos mamíferos. Como que se vingando, a Terra produziu uma floração de vida como nunca antes. Nossos ancestrais primatas surgiram por esta época. Somos do gênero dos mamíferos.

Mas eis que nos últimos trezentos anos o homo sapiens/demens  montou uma investida poderosíssima sobre  todas as comunidades ecossistêmicas do planeta, explorando-as e canalizando grande parte do produto terrestre bruto para os sistemas humanos de consumo. A conseqüência equivale a uma dizimação como outrora. O biólogo E. Wilson fala que a “humanidade é a primeira espécie na história da vida na Terra a se tornar numa força geofísica” destruidora. A taxa de extinção de espécies produzidas pela atividade humana é cinquenta vezes maior do que aquela anterior à intervenção humana. Com a atual aceleração, dentro de pouco – continua Wilson – podemos alcançar a cifra  de mil até dez mil vezes mais espécies exterminadas pelo voraz processo consumista. O caos climático atual é um dos efeitos.

O prêmio Nobel de Química de 1995, o holandês Paul J. Crutzen, aterrorizado pela magnitude do atual ecocídio, afirmou que inauguramos uma nova era geológica: o antropoceno. É a idade das grandes dizimações perpetradas pela irracionalidade do ser humano(em grego ántropos). Assim termina tristemente a aventura de 66 milhões de anos de história da Era Cenozóica. Começa o tempo da obscuridade.

Para onde nos conduz o antropoceno? Cabe refletir seriamente.

Por Leonardo Boff

31/01/2011

O Teste do Elevador

A capacidade de comunicar ideias com objetividade e clareza é uma competência que vale a pena ser desenvolvida.

Imagine que chegou a hora de fazer aquela importante apresentação de final de projeto na empresa em que trabalha. Você e seu time ficaram até as duas da madrugada montando os slides e certificando-se de que não falte nenhuma informação relevante. Todos estão usando seus melhores ternos e tentando parecer afiados no assunto para impressionar, pois é a primeira reunião da equipe de trabalho com o novo presidente da companhia.

De repente, o presidente entra na sala e diz: “Sinto muito, pessoal. Não posso ficar. Temos uma crise e preciso reunir-me com nossos advogados”. E completa: “Por que não vamos juntos no elevador e você me conta o que descobriu?” O percurso durará uns 30 segundos. Você consegue descrever sua solução ao presidente nesse tempo? Consegue vender-lhe sua solução? Esse é o Teste do Elevador.

Muitas empresas o utilizam por ser uma forma excelente de garantir que o tempo de seus executivos seja utilizado de modo eficaz. Na Procter & Gamble os gerentes são treinados para escrever memorandos de uma página. Da mesma forma, uma produtora de Hollywood pedirá ao roteirista que dê uma “pincelada” no novo script e se, após 30 segundos, ela gostar do que ouviu, o roteirista terá uma chance de falar mais e, quem sabe, conseguir vender o script.

Como se resume o trabalho de seis meses em 30 segundos? Focando-se naquilo que é principal, isto é, comunicando o problema com objetividade e indicando a principal recomendação para tratá-lo. Neste caso, não se preocupe com os dados de apoio, afinal de contas eles deverão ser analisados em outra oportunidade, quando houver mais tempo.

Por exemplo: sua análise mostra que o cliente não consegue vender mais porque sua equipe de vendas está organizada por território, quando deveria ser organizada por categoria de comprador. Você tem inúmeros dados que ilustram isso: análises dos vendedores por tipo de comprador, entrevistas com compradores, visitas de campo a pontos de venda de varejo e atacado etc.

Enquanto estiver no elevador, simplesmente diga ao presidente: “Acreditamos que você possa alavancar as vendas das rebimbocas em 50% nos próximos 3 anos reorganizando sua equipe de vendas por categoria de comprador. Podemos falar sobre os detalhes mais tarde. Boa sorte com os advogados”.

Os melhores comerciais brasileiros e norte-americanos têm apenas 30 segundos. Por outro lado, as agências japonesas vendem praticamente qualquer tipo de produto com apenas 15 segundos de exposição na mídia. Você também pode vender suas ideias com objetividade e clareza.

Aproveite hoje mesmo para treinar esta técnica com seus vizinhos ao subir ou descer o elevador do seu prédio. Em vez do famoso “Tá muito quente hoje, não é?”, tente algo mais original.

Wellington Moreira

O Pensamento Estratégico

O argumento de que as coisas estão acontecendo rápido demais  é, em muitos casos, uma desculpa para a ausência do pensamento estratégico.

Nos últimos anos, várias empresas cresceram extraordinariamente, enquanto outras estacionaram ou fracassaram. Algumas dessas companhias detectaram oportunidades, gerando mudanças, outras deixaram o tempo passar e não visionaram o futuro.

Precisamos entender que o desempenho obtido em dada empresa depende de quais ações são adotadas por ela e, principalmente, da percepção que seus gestores possuem acerca das oportunidades. É por isto que os principais líderes não podem se envolver totalmente na operação do dia a dia para apagar incêndios e perderem a capacidade de acompanhar continuamente as mudanças que ocorrem no ambiente externo.
Além disto, para elaborarmos um bom planejamento estratégico, que já faz parte das melhores práticas organizacionais, precisamos desenvolver a capacidade de pensar estrategicamente. Não podemos analisar os dados do passado sem olhar para o futuro, tampouco deixar de ter competência e visão nesse ambiente de constante transformação.

É provável que nenhuma empresa tenha previsto no seu planejamento estratégico a recente crise econômica mundial, mas aquelas mais flexíveis, detectaram, analisaram e atenderam necessidades que surgiram em virtude desses problemas econômicos.

O pensamento estratégico destina-se justamente à compreensão das relações entre os contextos internos e externos da empresa, suas ações, seu desempenho e não pode ser um exercício executado uma vez ao ano, mas sim uma constante na organização e na vida dos seus gestores. Portanto, deve estar enraizado na cultura, nas rotinas e na estrutura organizacional, caso contrário o planejamento estratégico poderá ficar condicionado apenas à alocação de recursos e seremos pouco flexíveis em caso de necessidade.

O argumento de que “as coisas estão acontecendo rápido demais para se pensar em estratégia” é, em muitos casos, uma desculpa para a ausência do pensamento estratégico. É necessário que exista uma consistência de comportamento ao longo do tempo, inclusive no desenvolvimento de equipes que gerem resultados dentro dos mesmos princípios.

É muito importante que os gestores entendam que as ações serão muito mais consistentes se existir uma maturidade estratégica na organização e que isso é uma questão de sobrevivência diante do ambiente competitivo no qual suas companhias atuam.

Não podemos deixar nossos planos de lado diante dos primeiros problemas e de uma cultura organizacional ultrapassada. É preciso ter uma visão clara do futuro e dos caminhos a serem seguidos.

26/01/2011

O teste do marshmellow

01/01/2011

Feliz 2011!


“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente, e espero sinceramente que seja."

Então para você, desejo o sonho realizado.

O amor esperado.

A esperança renovada.

A todos que de alguma forma fizeram parte da minha vida em 2010 desejo tudo que há de melhor. Que Deus esteja presente em cada momento de suas vidas.

Agradeço a presença de cada um que de alguma forma contribuiu para o meu crescimento.

“Não temos o direito de reclamar da vida e sim o dever de seguir sempre sorrindo.”

FELIZ 2011!!!

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